sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um passado inesquecível

Ontem me senti um pouco triste, no começo não sabia o porque. Agora eu sei! 
Descobri que não me adianta estar em lugares mais do que perfeitos, sentindo o vento bater em meu rosto, me livrando de algumas dores e deixando lá dentro algumas outras dores, bem dentro de mim, dores que ficam presas, protegidas por mim mesmo! Como se eu gostasse de sofrer ao ponto de lacrar em um cofre um sentimento que só eu sei, pra usufruir dele sozinho. Descobri que não me adianta estar rodeado por pessoas, imaginar e depois concluir sozinho que ninguém é meu amigo (eles talvez não sejam porque eu não deixo!).
E nesse decorrer de tempo nenhum deles tem ciência do motivo de meu sofrimento no momento, o pior foi derrubar disfarçado uma lágrima a cada vez que respondia “nada” quando eles perguntavam “o que você tem?”.
Ao acordar do dia seguinte, me senti tão besta, por estar tão sentimental no outro dia, até que ouvi uma música e me lembrei daquela noite, ou pior, uma música que me lembrou o núcleo do motivo de todo esse drama. E eu pensei “deve ser tão normal! Ter uma vida diferente da qual seus colegas pensam que tem.” É meio estranho você demonstrar sua espontaneidade, sua insolência, sua insanidade para todos que vivem momentos com você e receber elogios... daquilo que você é (ou melhor, parece ser!), por você viver a vida sem medo, viver nos limites da própria vida. E é mais estranho ainda, ser rodeado por pessoas que pensam saber muitas coisas sobre você, e você não ser todo completamente daquele jeito. 
E não saber como elas são? Ou não querer saber como elas realmente são? Talvez isso me torne menos humano do que vocês que estão lendo isso. Mas o ser humano é assim mesmo, nós magoamos as pessoas, e somos magoados por elas, como um ciclo vicioso.
Hoje eu quero um futuro pra poder esquecer o passado, não quero morrer sofrendo por algumas oportunidades que perdi por ser uma estúpida criança!
Viver de passado não é nada legal, viver de alguém feliz sem você é deprimente. Por isso que eu aconselho a vocês e a mim mesmo: Viva! Mas viva agarrando as oportunidades que passarem por você, descartando as que não te interessam e não se arrependendo daquilo que não fez!

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